"O computador trabalha depressa, evolui muito rapidamente e cedo originou algumas mudanças em muitos sectores da actividade humana. Mas não na escola." (pág.206).
Num exemplo ilustrado por papert, neste capítulo, é a comparação entre os professores e os cirurgiões do séc. XIX, e é engraçado verificar que os professores ao chegarem a uma sala de aula actual só ficariam admirados com os objectos estranhos, o vestuário dos alunos e professores, corte de cabelo, etc, mas poderiam perceber perfeitamente o que se estava a passar e poderiam muito bem tomar conta da turma. Sim a escola mudou... mas não tanto como isso.
Como refere Papert, é necessário estabelecer uma escala de mudança, que vá da micromudança até à megamudança.
No caso português, por exemplo, o sistema de ensino não está de todo atento às mudanças a nível tecnológico, ou se está não responde de forma eficaz. No trabalho de campo que andamos a desenvolver na cadeira de seminário, vou a uma escola em que tem, pelo menos 6 computadores numa sala de aula mas nenhum funciona!
Deste modo não poderemos competir com os países Europeus como é óbvio, pois a educação não é um estádio de futebol para onde o dinheiro nunca se esgota; a educação não é propaganda eleitoral para onde o dinheiro foge; a educação é só o principal ponto de uma sociedade e aquele que a faz mover mas...
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