A educação foi uma das preocupações centrais de Skinner, à qual ele se dedicou com os seus estudos sobre a aprendizagem e a linguagem. No livro Tecnologia do Ensino, de 1968, Skinner desenvolveu o que chamou de máquinas de aprendizagem, que nada mais eram do que a organização de material didáctico de maneira a que o aluno pudesse utilizar sozinho, recebendo estímulos à medida que avançava no conhecimento. Grande parte dos estímulos baseava-se na satisfação de dar respostas corretas aos exercícios propostos. A idéia nunca chegou a ser aplicada de modo amplo e sistemático, mas influenciou procedimentos da educação norte-americana. Skinner considerava o sistema escolar predominante um fracasso por se basear na presença obrigatória do aluno, sob pena de punição. Ele defendia que se dessem aos alunos "razões positivas" para estudar, como prémios aos que se destacassem. "Para Skinner, o ensino pode e deve ser planejado de forma a levar o aluno a emitir comportamentos progressivamente próximos do objetivo final esperado, sem que para isso precise cometer erros", diz Maria de Lourdes Zanotto. "A máquina de aprendizado não pretende substituir o professor. A ideia é que ela se ocupe das questões factuais e deixe ao professor a tarefa fundamental de ensinar o aluno a pensar."
sábado, 10 de março de 2007
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