sábado, 24 de março de 2007

Fases do processo de aplicação multimédia

  • 1ª Fase: Concepção
  • 2ª Fase: Argumento/ante-projecto
  • 3ª Fase: Guião de autor
  • 4ª Fase: Realização
  • 5ª Fase: Testagem (do ponto de vista técnico e pedagógico)
  • 6ª Fase: Produto final - Utilização

domingo, 11 de março de 2007

"Googlar" substitui o verbo "pensar"!

Segundo o Register (http://www.theregister.co.uk/2005/04/22/email_destroys_iq/), um estudo psiquiátrico levado a cabo pelo King's College refere que a tecnologia moderna está a esgotar as capacidades cognitivas humanas. O estudo de cerca de 100 mil alunos em 30 paises revelou que as crianças menos dependentes de computadores, foram melhores em matérias relacionadas com teoria de números e literatura. Por outras palavras, tecnologia/internet em doses desmedidas, inibe a capacidade de raciocínio. (Isto vem comprovar o que eu já disse atrás, no post "No meu tempo não havia nada disto!").

Obviamente que a grande facilidade no acesso à informação traz inúmeros benefícios, mas se a informação não for devidamente enquadrada e contextualizada, somente contribui para formar preguiçosos mentais. Infelizmente, "Googlar" começa a substituir o verbo "pensar".

Computadores no espaço

Neste artigo(http://www.bit-tech.net/article/162) o autor escreve sobre os computadores utilizados em missões espaciais. São referidos os tipos de processadores e respectivas velocidades, porque é que as estações espaciais têm menos poder computacional que um vulgar portátil e muitos outros aspectos curiosos. Um artigo interessante e conciso para os apreciadores do tema.

Os visionários da informática

É impossível prever o futuro mas no entanto todos temos - ou julgamos ter - uma noção mais ou menos aproximada da maneira como vai ser. E se nalgumas áreas não é muito difícil adivinhar o rumo que as coisas vão tomar, já noutras as previsões saem completamente furadas. A tecnologia é uma delas. Com efeito, nos últimos tempos a evolução tecnológica tem sido tão grande que equipamentos e conceitos com meia dúzia de anos são considerados completamene antiquados. Torna-se, por isso, muito arriscado fazer futurologia ou tecer quaisquer vaticínios sobre a evolução tecnológica seja do que for.
Por isso quando vemos alguns filmes de ficção científica com - digamos - 20 anos achamos tudo aquilo ridículo. O mesmo se passa quando lemos textos ou afirmações sobre ciência e tecnologia, alguns até da autoria de personalidades notáveis. A reacção é sempre a mesma: riso. Vejamos o que se dizia sobre o futuro dos computadores...

1943 - "Penso que há um mercado mundial para cerca de 5 computadores" Thomas Watson, presidente da IBM

1949 - "Os computadores do futuro não pesarão menos de uma tonelada e meia" Popular Mechanics

1977 - "Não há nenhuma razão para que as pessoas queiram ter um computador em casa" Ken Olsen, CEO da Digital

1981 - "640Kb de memória é bem suficiente para tudo o que temos necessidade de fazer com um PC" Bill Gates, fundador da Microsoft

1998 - "A época dos PCs terminou" Lou Gerstener, CEO da IBM

sábado, 10 de março de 2007

Cone de Dale













(Clicar na imagem para aumentar)

Skinner e o Ensino Programado

A educação foi uma das preocupações centrais de Skinner, à qual ele se dedicou com os seus estudos sobre a aprendizagem e a linguagem. No livro Tecnologia do Ensino, de 1968, Skinner desenvolveu o que chamou de máquinas de aprendizagem, que nada mais eram do que a organização de material didáctico de maneira a que o aluno pudesse utilizar sozinho, recebendo estímulos à medida que avançava no conhecimento. Grande parte dos estímulos baseava-se na satisfação de dar respostas corretas aos exercícios propostos. A idéia nunca chegou a ser aplicada de modo amplo e sistemático, mas influenciou procedimentos da educação norte-americana. Skinner considerava o sistema escolar predominante um fracasso por se basear na presença obrigatória do aluno, sob pena de punição. Ele defendia que se dessem aos alunos "razões positivas" para estudar, como prémios aos que se destacassem. "Para Skinner, o ensino pode e deve ser planejado de forma a levar o aluno a emitir comportamentos progressivamente próximos do objetivo final esperado, sem que para isso precise cometer erros", diz Maria de Lourdes Zanotto. "A máquina de aprendizado não pretende substituir o professor. A ideia é que ela se ocupe das questões factuais e deixe ao professor a tarefa fundamental de ensinar o aluno a pensar."

Aplicação multimédia?? Oh não!!

Pois é, parece que temos que fazer um trabalho e aplicá-lo em multimédia! Confesso que estou como... "um burro a olhar para um palácio", ou seja, não percebo nada disto!
Bem, mas na aula prática do dia 7-03-07,começou a aparecer uma luzinha ao fundo do túnel! O professor teve-nos a dar exemplos de alguns trabalhos e a forma de como estavam organizados.
Aprendi, então, que existem vários tipos de estruturas de apresentação:
  • A Estrutura hierárquica, onde se navega por menus/estruturas e onde existe uma maior capacidade de orientação;
  • A Estrutura em rede/Rede semântica, onde está tudo ligado. Navega-se por ligações. Nesta estrutura existe uma maior probabilidade de nos "perdermos";
  • E a navegação linear. É a rede mais simples de se usar, pois a navegação faz-se por botões de avançar e recuar. (Exemplo: O -> O -> O -> O -> O ->...)

terça-feira, 6 de março de 2007

No meu tempo não havia nada disto!!

"A Câmara de Abrantes aprovou no final do ano passado a aquisição de equipamento informático, no valor de 499.117,47 euros a ser aplicado no Projecto ‘Mocho XXI’, junto das escolas EB1. De acordo com a Autarquia, serão adquiridos 303 computadores portáteis, 27 Pc’s, 27 impressoras e material informático de apoio. " (http://www.cienciapt.net/).

Este programa pretende criar um computador por cada dois alunos do 1º ciclo, com ligação à internet através de uma rede sem fios, um servidor de documentos e aplicações informáticas.

Ora bem, vamos lá a ver... Não acham isto um bocadinho estranho?! Eu, pelo menos, acho! Já que no meu 1º ciclo os computadores ainda não cabiam num armário(!!), aliás, acho que nem sabia à certa o que era um computador! :/
E confesso que o comecei a utilizar à relativamente pouco tempo (sim, sou um pouco antiquada, eu sei!!).
Mas até aí sempre me consegui desenrascar sem esta nova tecnologia que mudou o mundo.
Por um lado acho bem que, na escola, comecem a preparar os mais pequenos para a utilização dos computadores, mas por outro... Não acham que, no primeiro ciclo, é um bocadinho cedo?
As crianças estão, cada vez mais, dependentes dos computadores. Já não há aquele interesse em ir procurar a matéria da escola a livros, em ir a bibliotecas e pesquisar... Não, agora basta sentarem-se na cadeira, fazerem um "click" e já está! Aparece-lhes à frente tudo o que querem...

Já para não falar das outras coisas (Epah, agora aproveito para desabafar!!). Os miudos de agora percebem muito de computadores, jogos, novas tecnologias... mas nem o pneu da bicicleta sabem remendar! Tenho a impressão que se lhes perguntar se sabem o que é a macaca, eles me dirão que sim, que é a fêmea do macaco, porque jogos antigos desenhados a giz no meio da estrada já não é da Era deles... Que é feito das terras escavadas para jogar ao guelas,das pistas a giz,da sirumba,do piolho,do "óo senhor doutor tire-nos esta dor!",do mata,das cabanas e tantas outras coisas??

Por isso é que a maioria dos miudos não são nada sociaveis e desenrascados... Sim, porque ser desenrascado não é saber qual é o botão do start!



Bem, mas a questão principal deste post é: Será que vale a pena investir tanto dinheiro em computadores (499.117,47euros) para alunos do primeiro ciclo? Será que não é cedo demais para começarem a mexer em computadores?



Há opiniões por aí?!

segunda-feira, 5 de março de 2007

Tecnologias a mais?! =)


Sidney L. Pressey


O uso da informática na educação tem a sua origem no ensino através de máquinas. Esta ideia foi usada por Sidney Pressey, professor da Universidade Estadual de Ohio, que desenvolveu na década de 20, uma máquina que permitia uma apresentação automática de testes aos alunos. Pressey apontava que o resultado imediato fornecido pela máquina, confirmando as respostas correctas e enfraquecendo as respostas erradas, apresentava um importante efeito educativo sobre a aprendizagem do conhecimento imediato por parte do estudante e permitia ao estudante progredir no seu próprio ritmo.

Algumas tentativas de uso de máquinas destinadas ao ensino surgiram antes de Pressey inventar a sua máquina para ensinar, porém, a falta de sucesso dessas máquinas levou a considerar Pressey como o precursor do ensino programado.


“Teaching machines are unique among instructional aids, in that the student not merely passively listen, watches, or reads but actively responds. And as he does so he finds out whether his response is correct or not. And a record may be kept which aids in improving the materials”. (Pressey)


Esta ideia de Pressey foi posteriormente elaborada por Skinner que no início de 1950, como professor de Harvard, propôs uma máquina de ensinar usando o conceito de "Instrução Programada".

domingo, 4 de março de 2007

Aula teorica - 2/3/07 - Tantas aprendizagens!!

Nesta primeira aula teórica aprendi e falámos de tantas coisas que nem sei por onde começar!! (Mas tem que ser!)

O tema principal que estudámos foi a evolução do uso das tecnologias em contexto educativo, desde o início do século XX até aos nossos dias. Fizemos, portanto, uma espécie de linha do tempo. Com isto tive conhecimento dos grandes momentos que marcaram as tecnologias educativas, as suas teorias, personalidades, as suas funções (para que servem? para quem?), as novas máquinas/tecnologias que foram inventadas em cada período, etc...
Aqui ficam os principais períodos, momentos, personalidades e as máquinas que contribuiram para esta evolução da tecnologia na educação e que, mais á frente, irei aprofundar.

Primeiro período: 1923-1931 (Formação do audio-visual)
  • Este período ficou marcado por Pressey e as suas "Máquinas de ensinar" e, também,
  • pelo cinema mudo;
  • Os materiais audiovisuais serviam apenas para uso exclusivo do professor, que serviam para o ajudar a dar a matéria na sala de aula;

Segundo Período: 1932-1945 (Período da consulidação)

  • Neste período, o audiovisual foi, finalmente, reconhecido como potencial ferramenta de ensino;
  • Contribuição de tyler;
  • Curriculum Package

Terçeiro Período: 1946-1957 (Pós-Guerra)

  • Preocupação da Psicologia com o impacto das tecnologias da educação;
  • Contribuição de Skinner com o seu livro "A ciência da aprendizagem" (1954). Pela primeira vez houve o apoio de materiais para ajudar a aprender (e não apenas a ensinar, como foi até aqui). -> Ensino Programado.

Quarto Período: 1958-1970

  • Surgem materiais que começavam a facilitar a retenção da informação;
  • O audiovisual já faz parte do sistema educativo;
  • Investigação em torno das modalidades de estimulação dos materiais.

Quinto Período: 1971-1982 (Período de independência e dispersão)

  • Surge a expressão "Instuctional Technology";
  • As empresas começam a ter alguns computadores;
  • Os professores começam a usar o computador;
  • Primeiros projectos de introdução de computadores na escola

Sexto Período: 1983-1999 (impacto dos computadores)

  • Os computadores surgem mais baratos, mais acessiveis e com mais capacidade de armazenamento;
  • Existem cada vez mais computadores nas escolas (TIC) e o uso dos computadores para a aprendizagem passa a ser o tema principal;
  • Início do uso de sistemas de comunicação electrónica baseados na internet.

Sétimo Período: 2000-2005 (Período da Internet)

  • Expanção do uso dos computadores;
  • Importância da internet

sábado, 3 de março de 2007

"Ah e tal, é tecnologia...!" Mas afinal o que é a tecnologia?


Segundo a http://pt.wikipedia.org, o termo tecnologia provém do grego τεχνη — "ofício" e λογια — "estudo". É um um termo que envolve o conhecimento técnico e científico e as ferramentas, processos e materiais criados e/ou utilizados a partir de tal conhecimento.


Tal como aprendemos na primeira aula teórica, são utilizadas diversas tecnologias educativas desde os primeiros tempos da educação sistematizada. Estou a falar, por exemplo, do giz e do quadro (que ainda hoje se usa e é o método mais seguido pelos professores) e a tecnologia dos livros didácticos.

Adaptar a educação à tecnologia moderna tornou-se um dos grandes desafios no mundo ocidental. Nas décadas de 50/60, a tecnologia educacional apresentava-se já como um meio gerador de aprendizagem. Na década de 70, passou a fazer parte do ensino como processo tecnológico. Em meados de 90, caracterizou-se pela busca de novos modos de trabalhar no campo educacional. (Aprofundarei esta evolução das tecnologias mais tarde).

A tecnologia educacional reflete sobre a aplicação de técnicas para a solução de problemas educativos. Ela procura controlar o sistema de ensino-aprendizagem como aspecto central e a garantia de qualidade, preocupando-se com as técnicas e sua adequação às necessidades e à realidade dos educandos.